Nesta terça (8) em Copenhague, funcionários do governo e da indústria sucroalcooleira brasileira defenderam o setor e rebateram alegações de que sua expansão pode causar pressão sobre o meio ambiente.
- Sabemos que os biocombustíveis não são a solução definitiva para as mudanças climáticas. Mas não podemos pensar num mundo mais sustentável sem eles-, disse o embaixador André Amado, subsecretário-geral de Energia e Alta Tecnologia do Itamaraty.
Thelma Krug, secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, argumentou que não é correta a idéia de que a expansão da cana estaria acontecendo em áreas da Amazônia.Também apontou que o aumento do cultivo de cana em outras regiões não precisa ter como conseqüência que a produção de gado seja deslocada para áreas de floresta, causando desmatamento.
Questionada a respeito pelo público presente à apresentação, ela afirmou que a produção poderia aumentar sem “empurrar” o gado para a região amazônica, já que a pecuária brasileira ainda pode ser consideravelmente intensificada, ou seja, pode ter sua produção aumentada sem a abertura de novos pastos.
A secretária destacou ainda que o país, por meio de legislação específica, deve erradicar em alguns anos a queima periódica dos canaviais para colheita manual. Ela lembrou que o Brasil tem como controlar essas queimadas por satélite. “Mais de metade da produção já é mecanizada”, disse.
O Brasil convidou a Suécia e os EUA para participarem da apresentação. Os dois países possuem acordos de cooperação na área de biocombustíveis, para desenvolvê-los tecnologicamente e atuar conjuntamente para transformá-los em commodities. Os norte-americanos foram representados por Lisa Jackson, que comanda a Agência de Proteção Ambiental do país. -A parceria com o Brasil é um exemplo do compromisso dos EUA com o uso de biocombustíveis-, disse a representante.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Greve de Fome
Ativistas fazem greve de fome por acordo de redução de emissões de CO2
Grupo se apresentou na conferência do clima, em Copenhague.
Alguns deles dizem estar sem comer há 33 dias.
Grupo se apresentou na conferência do clima, em Copenhague.
Alguns deles dizem estar sem comer há 33 dias.
Participantes de um movimento internacional que usa a greve de fome como forma de pedir um acordo global pela redução das emissões dos gases causadores do efeito estufa apresentaram-se nesta terça-feira (8) na Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU (COP 15). Ao menos três deles alegam estar há 33 dias sem se alimentar. Outros começaram mais recentemente e, segundo os organizadores, ainda outros simpatizantes têm feito jejuns de um dia para se somar ao movimento. Os grevistas disseram que vão voltar a comer quando ficar claro que as negociações na COP 15 alcançaram um ponto capaz de trazer mudanças para as políticas climáticas mundiais. (Foto: Dennis Barbosa/G1)
COP 15
Década de 2000 foi a mais quente em 160 anos, diz estudo
A primeira década do século foi até agora a mais quente dos registros do escritório britânico de meteorologia, o Met Office.
Da BBC
Década do ano 2000 superou em 0,40°C a média de 1961-1990, de 14°C (Foto: BBC Brasil)
Climas extremos, incluindo enchentes devastadores, secas rigorosas, tempestades de neve, ondas de calor e de frio foram registrados em várias partes do mundo"
Novos dados divulgados nesta terça-feira (8) mostram que, embora 1998 tenha sido o ano mais quente desde 1850, a década de 2000-09 foi a que registrou maiores temperaturas neste período de 160 anos.
A década do ano 2000 superou em 0,40°C a média de 1961-1990, de 14°C.
Isso quer dizer que esta década foi mais quente que os anos 1990, que ficou 0,23°C acima da média usada para comparação e registrou, por sua vez, temperaturas mais altas que os anos 1980.
"Esses números sublinham que o mundo continua a registrar aumentos de temperatura, principalmente por causa da elevação das emissões de gases que causam o efeito estufa na atmosfera", declarou em nota o Met Office.
Para o órgão, os dados mostram que "o argumento de que o aquecimento global já parou é falho".
As informações foram divulgadas em Copenhague, no segundo dia da reunião da ONU que procura buscar um acordo de redução de gases-estufa em substituição ao Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.
Em um estudo separado, a Organização Mundial de Meteorologia (WMO, na sigla em inglês) divulgou uma medição quase igual à do Met Office e estimou que o ano de 2009 já é o quinto mais quente da sua medição, que também remonta a 1850.
Segundo o estudo, o ano foi de temperaturas acima do normal na maior parte dos continentes.
"Climas extremos, incluindo enchentes devastadores, secas rigorosas, tempestades de neve, ondas de calor e de frio foram registrados em várias partes do mundo", afirmou o relatório.
América do Sul
Na América do Sul, Austrália e sul da Ásia, os eventos de calor extremo chamaram a atenção. O outono na região austral, que inclui o sul do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai, registrou "calor extremo", disse a organização.
A primeira década do século foi até agora a mais quente dos registros do escritório britânico de meteorologia, o Met Office.
Da BBC
Década do ano 2000 superou em 0,40°C a média de 1961-1990, de 14°C (Foto: BBC Brasil)
Climas extremos, incluindo enchentes devastadores, secas rigorosas, tempestades de neve, ondas de calor e de frio foram registrados em várias partes do mundo"
Novos dados divulgados nesta terça-feira (8) mostram que, embora 1998 tenha sido o ano mais quente desde 1850, a década de 2000-09 foi a que registrou maiores temperaturas neste período de 160 anos.
A década do ano 2000 superou em 0,40°C a média de 1961-1990, de 14°C.
Isso quer dizer que esta década foi mais quente que os anos 1990, que ficou 0,23°C acima da média usada para comparação e registrou, por sua vez, temperaturas mais altas que os anos 1980.
"Esses números sublinham que o mundo continua a registrar aumentos de temperatura, principalmente por causa da elevação das emissões de gases que causam o efeito estufa na atmosfera", declarou em nota o Met Office.
Para o órgão, os dados mostram que "o argumento de que o aquecimento global já parou é falho".
As informações foram divulgadas em Copenhague, no segundo dia da reunião da ONU que procura buscar um acordo de redução de gases-estufa em substituição ao Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.
Em um estudo separado, a Organização Mundial de Meteorologia (WMO, na sigla em inglês) divulgou uma medição quase igual à do Met Office e estimou que o ano de 2009 já é o quinto mais quente da sua medição, que também remonta a 1850.
Segundo o estudo, o ano foi de temperaturas acima do normal na maior parte dos continentes.
"Climas extremos, incluindo enchentes devastadores, secas rigorosas, tempestades de neve, ondas de calor e de frio foram registrados em várias partes do mundo", afirmou o relatório.
América do Sul
Na América do Sul, Austrália e sul da Ásia, os eventos de calor extremo chamaram a atenção. O outono na região austral, que inclui o sul do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai, registrou "calor extremo", disse a organização.
Assinar:
Postagens (Atom)