quinta-feira, 24 de março de 2011

Sustentabilidade

MANAUS - O ator e ex-governador da Califórnia, Arnold Schwazenegger, e o cineasta James Cameron deram início, na manhã desta quinta-feira (23), à programação do 2 Fórum Mundial de Sustentabilidade, em Manaus. Eles defenderam, em coletiva de imprensa, a utilização de energias renováveis para evitar uma crise ecológica.

Os palestrantes consideram importante o envolvimento de órgãos governamentais e privados em fóruns ambientais. "Conferências como esta são boas para compartilhar ideias. Posso levar para a Califórnia bons programas utilizados no Amazonas, assim como o governador daqui pode fazer o mesmo", ressaltou Schwazenegger.

Também houve destaque à importância da utilização de fontes renováveis, como a água, energias solar e eólica. Schwazenegger afirmou que mobilizará governantes de diversos países para criação de uma política de "energia verde".

O ex-governador ainda elogiou o governo Lula pela preocupação com o meio ambiente ao incentivar políticas de desenvolvimento sustentável. "O Brasil, apesar de todas as dificuldades, se destaca em utilização de energias renováveis. O etanol é um sucesso", lembrou.

Segundo James Cameron, "não trabalhar com sustentabilidade é como construir uma casa em areia movediça".  O cineasta criticou as políticas de energia no Brasil. "A Alemanha, que passa por grandes invernos tem 20% de energia de fonte solar. Por que o Brasil, que é um país tropical, não pode ter também?", questionou.

James Cameron destacou que o Brasil deve ser exemplo em políticas ambientais, e ressaltou a importância do desenvolvimento de estudos sobre o uso da água para manejar o recurso de maneira a não prejudicar a natureza.

"Precisamos de heróis, mas estes precisam ser vocês. Os heróis do meio ambiente devem ser os populares, e não apenas os governantes. É importante reconhecer a magnitude dos recursos que temos", lembrou.

Schwazenegger, em tom de brincadeira, comparou a ação dos defensores da natureza à filmes de ficção científica. "No cinema, a solução seria utilizar uma máquina do tempo para voltar ao passado e corrigir nossos erros. Ensinaríamos às pessoas o que é sustentabilidade, para que elas cuidassem do meio ambiente", disse.

O ator, relacionando o desenvolvimento sustentável à famosas falas do filme "Exterminador do Futuro", brincou que irá dizer 'hasta la vista' a todos os problemas com combustíveis fósseis e 'I'll be back' (do inglês, 'voltarei') para resolver questões de sustentabilidade.
fonte:portal


DESMATAMENTO




BRASÍLIA - A Amazônia perdeu 63 quilômetros quadrados (km²) de floresta em fevereiro, de acordo com os números do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgados hoje (23) pela organização não governamental Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Na comparação com fevereiro de 2010, quando os satélites registraram 87 km², houve redução de 28% no ritmo da devastação.

No entanto, por causa da cobertura de nuvens, os dados podem estar subestimados. Em fevereiro, foi possível observar apenas 12% da Amazônia Legal. Em estados como Pará, Amazonas e Mato Grosso, as nuvens cobriram 90% do território.

Rondônia foi o estado que mais desmatou a Amazônia em fevereiro, com 36 km² de floresta a menos (56% do total derrubado no período). No Pará, os satélites registraram 19 km² de novos desmates, em Mato Grosso, 7km² e em Roraima, 2km².

Além do corte raso (desmatamento total), o levantamento do Imazon também mede a degradação florestal, que considera florestas intensamente exploradas por atividade madeireira ou atingidas por queimadas. Em fevereiro, a degradação avançou 113 km², área 14% maior que a registrada no mesmo mês de 2010, de 99 km². O estado com maior área degradada no período foi Rondônia, com quase 74% do total registrado.

O Imazon estima que o desmatamento em fevereiro provocou a emissão de 4,7 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalente – medida que considera todos os gases de efeito estufa.

O monitoramento oficial do desmatamento da Amazônia é feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). No período crítico de chuvas na região, que vai de dezembro a março, o instituto não divulga relatórios.





FONTE:PORTAL.